22 de outubro de 2010

Girando, girando...


E na ciranda eu rodava
Em cada giro um novo ser...
Ciranda do amanhecer...
E na ciranda eu gostava
De ir bem forte, avante, além...
A ciranda do querer bem...
Tonteando a inocência
Cirandeando a vivência
Tem cheiro de liberdade
Na ciranda perde-se a idade...
Ciranda da leveza
Roda gigante e certeza...
Algodão doce também...
Cirandeando, meu bem
E quando o mundo girava
Trocava-se a direção
Noutro sentido da roda
Mas com a mesma emoção...
E a vida ia passando
Numa corrente de riso
Rodando em volta do guizo
Viver era preciso!
O infinito era o piso
Os pés, imensidão...
Podia-se tudo, então...
No parque da imaginação...

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