4 de janeiro de 2012

Todo dia...

É preciso ao poeta
fazer poesia
todo santo dia
porque todo dia é santo
e, todo poeta, um canto
de louvação ao sagrado que há no verso
ao reverso da nossa dor...
Verso é o nome do amor,
estrela cadente
na rima dançante
da asa do anjo que a gente se torna
quando escreve com a pena da alma
leve, pousante na lua,
no brilho da rua,
no longe que há entre mim e o mar...
entre o sim e o riso...
entre a entrega e o perigo...
É preciso fazer poesia
todo santo dia...
Navegar nesse idílio inefável
que une o poeta ao universo inteiro
que une o meu laço
ao nó do eterno que há em todo ser que ama
que canta
e se encanta por estar rimando
a cadência do respirar
com o dom de ver
e enxergar...
com o cio de ser passível de amor
e assim amar...

2 comentários:

  1. Olá, poetisa minha!

    Tu que sabes a técnica, sendo professora, não te prendes às rimas, mas ao ritmo que tua alma dá à poesia. Mas que belíssimo poema SIL, um verdadeiro encanto poético; sim, o teu ser inteiro se faz poesia, por isso, és a Poesia de cada dia sempre em extasia de palavras santas que encanta a cada instante instigante em te ler. Parabéns!

    Ósculos Filos!

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  2. Olá, poetisa minha!

    Tu que sabes a técnica, sendo professora, não te prendes às rimas, mas ao ritmo que tua alma dá à poesia. Mas que belíssimo poema SIL, um verdadeiro encanto poético; sim, o teu ser inteiro se faz poesia, por isso, és a Poesia de cada dia sempre em extasia de palavras santas que encanta a cada instante instigante em te ler. Parabéns!

    Ósculos Filos!

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