26 de novembro de 2011

Inerte



Viver a vida
em cova viva
solo perto
concerto solo
incerto
sons insanos
sem planos
internos
enterros etéreos
queimar os panos
quimeras planos
ventos vãos
sementes mortas
enraizadas
ao fundo do nada
um parto sem asa
de volta pra casa
sem nunca ter sido
ser em brasa...

Um comentário:

  1. Olá, poetisa minha!

    INERTE, este teu poema, faz-se um tanto pessimista, no entanto realista, conforme a nossa existência atual e sempre, quando dizes "sons insanos" "quimeras planos". Há um muito de existecialista nele. É assim que também sinto a vida, essa complexidade de coisas, mas o que seria da vida se não fosse esse dinamismo, esses "ventos vãos"? Obrigado pelos comentários ao meu poema "o poeta mataforico". Beijos filos!

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