Linha na agulha
vou
na sutura dos rasgos, fagulhas
que eu mesma me dou...
Percorrendo meus tecidos
Alinhavo desagravos
Cravo-a lentamente
Passo o fio de mim mesma em meus nós
Apertando os pontos
Fechando as dores
Deixando tudo lá dentro
do meu baú de costuras...
Gostei muito, Sil...escreves, desnudando-te a alma, como, aliás, deve-se escrever...
ResponderExcluirVoltarei mais vezes...Bj. Nereida
Silvana,
ResponderExcluirQue bom te ler, um poema denso, existencial, com metáforas fortes. Adorei. Já vou lendo e seguindo, tá, sumida?
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com