E quando o silêncio me feriu os ouvidos,
escolhi ensurdecer
E quando as atitudes me doeram os olhos
deixei de ver
E quando a desatenção me atordoou a mente
insanamente
deixei de ser...
E quando minha outra mão
se estendeu ao pé do poço
calabouço
em meu resgate
eu pude, enfim,
ressuscitar
do pó da dor
Dei-me a mão a mim
E saí do fim...
Eu me pari
pra não me perder...
Nossa!
ResponderExcluirUm parto a forceps, doído. Mas renascer, refazer-se, é sempre preciso, ainda que um tanto impreciso.
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
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