8 de abril de 2014



Prego na testa,
batido a martelo,
fura profundo,
abre a razão!
Atinge a visão, desvenda a realidade...
sangra, escorre feito lágrima
e à lágrima se mistura
cria um rio de dor no peito,
abrindo diques,
transbordando as comportas,
represando a esperança...
Ela se esvai, verde folha perdida,
atravessa rápido
em busca da margem...
Tinge-se de cinza,
nuvem encobrindo as possibilidades...
Dor que já se sabe,
sabe-se que passa, ainda que não se esqueça,
disfarça...
Prego na testa
é sentença julgada...
No centro de tudo,
caminho pro nada...







Nenhum comentário:

Postar um comentário