11 de abril de 2014



MICHÊ...

É uma trama esse drama
tecendo teias, arranhas...
Vis ações... vês?
Não... dos cegos és o pior...
Nada de barato o que fazes
Nas fases caras, coroas solitárias
Claras más intenções
embaixo do obscuro tapete
em que lavas e levas as mãos...
Paradoxo da bondade:
ladrão...
Dás porque queres roubar,
tens pouca bagagem
E muito peso...
Consciência insana
buscas a dama,
gentil, servil, réptil...
Camaleão perfeito,
tiras e devolves em dobro as dores no peito
dos sonhos desfeitos
Quem te conhece
não te compra...

8 de abril de 2014



Prego na testa,
batido a martelo,
fura profundo,
abre a razão!
Atinge a visão, desvenda a realidade...
sangra, escorre feito lágrima
e à lágrima se mistura
cria um rio de dor no peito,
abrindo diques,
transbordando as comportas,
represando a esperança...
Ela se esvai, verde folha perdida,
atravessa rápido
em busca da margem...
Tinge-se de cinza,
nuvem encobrindo as possibilidades...
Dor que já se sabe,
sabe-se que passa, ainda que não se esqueça,
disfarça...
Prego na testa
é sentença julgada...
No centro de tudo,
caminho pro nada...









Desconecto-me
desconexo...
A realidade não é virtual???
Deleto-me do site obscuro...
Haverá outros links por trás dessa teia social???
Rede-pesca sazonal dos descuidados...
Formato-me e desinformo-me
atendendo aos padrões.
Num clique sou outra:
evite navegar sem ativar o antivírus...