Eis aqui palavras nuas, despidas de qualquer censura, despidas de quaisquer pudores: palavras-retrato de uma jornada intensa pelo mundo dos que sonham... PaLAVRAS que lavram o solo da alma de quem vê a lua nua, seja noite, seja dia.
19 de março de 2014
Plantei esperanças em meus solos etéreos
têm nascido trevos de quatro folhas
verdinhos,
saltitantes...
Não são vistos a olhos nus,
apenas se mostram aos olhos da alma,
frutificam no cotidiano das ilusões que insisto em não perder...
e não os colho,
apenas rego:
ora com lágrimas sentidas,
ora com lágrimas queridas...
Não caminho por cima deles,
deixo-os sobre mim...
Eles têm sóis eternos, cujos raios iluminam minhas querências,
douram-me,
aquecem...
raios que penetram as frestas entre as sombras que também me habitam...
Os trevos me dissolvem as trevas,
trazem infinitos pelas frestas,
acalmam, ainda que etéreos,
são o que tenho de mais sólido...
o solo dentro do qual brotam eternos trevos
de quatro verdes folhas...
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