Eis aqui palavras nuas, despidas de qualquer censura, despidas de quaisquer pudores: palavras-retrato de uma jornada intensa pelo mundo dos que sonham... PaLAVRAS que lavram o solo da alma de quem vê a lua nua, seja noite, seja dia.
10 de agosto de 2013
Gigantes são as coisas
que pensamos conhecer
diante de nosso deslumbrar...
O tempo, amigo e tirano,
vem com o dever de ensinar
E as arestas que vemos
têm a função de açoitar...
Aparam-se às vezes sozinhas,
custa-se a acreditar...
e o que era gigante
diminuto passa a ficar...
A verdade desnuda as pessoas,
Tira-nos a inocência...
A verdade dança a dança da dor...
Enterrei o meu gigante
lá no quintal do amor...
enroladinho em algodão
pra ver se brota feijão
me deslumbrando outra vez...
Meu gigante
era bem menor
que eu...
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