Procuro a ponta exata
do fio dessa meada
que desembolará o novelo
com desvelo e com paixão
A ponta dessa sina
levada a ferro e fogo
desnorteando a trilha
pondo marcha ré a cada lance do jogo...
Procuro a ponta exata
do fio dessa meada
que atrapalha os alinhavos
e entrava a fluidez
Insensatez fiel
do cego amor cruel
que sutura pontos profundos
na alma sem calma alguma
e ruma sem rumo decente
descrente
sem lentes reais,
apenas focos letais
eliminando vestígios das crenças necessárias
ao broto sedento de vida...
Se há ponta no fio
dessa meada perdida
é possível que ao puxá-lo
desenrole o desconexo
e ainda haja tempo
no descuido vão momento
de terminar a contento
a partitura dessa melodia
pra tocar a vida em frente...
Lindo, lindo, Silvana. Adorei o tema, as metáforas, o ritmo. E se descobrir essa ponta, me ensine como descobrir. ;c)
ResponderExcluirBeijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
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